Celorico de Basto prepara V Festa Internacional das Camélias
Gosto muito de camélias e o Norte de Portugal tem tradições únicas que envolvem a topiária das cameleiras, na ‘pouca’ arte de jardins que existe no nosso país. Só nesta região existem diversas casas com jardins repletos de cameleiras, muitas delas topiadas em formas fantásticas e mantidas com enorme rigor, como são por exemplo as cameleiras da Casa da Gandarela ou da Casa do Campo, que merecem certamente uma visita.
Além disso, a região de Basto é um paraíso perdido entre o Minho e Trás-os-Montes, que vale a pena conhecer. Fui à dois anos atrás com um grupo de Lisboa visitar este festival e foi curioso observar que muito poucas das pessoas conheciam esta região.
Tenho na minha colecção pessoal três espécies que muito aprecio, entre as quais está uma das plantas mais importantes do mundo: o chá (Camellia sinensis); a Camellia reticulata, com a suas flores grandes e rendilhadas e a Camellia sasanqua, uma espécie que poucas pessoas cultivam, mas muito interessante pelo seu porte arbustivo, floração muito precoce (Setembro, Outubro) e pelo intenso aroma perfumado que libertam as suas flores.
Tive o privilégio de gerir uma enorme colecção de cameleiras, durante seis anos, num dos jardins mais bonitos do país, onde contava com diversas espécies e variedades, algumas das quais criadas por portugueses (noutros tempos…) e com exemplares centenários. Voltarei a este tema de forma mais alargada mais para diante, agora que a Festa das Camélias veio abrir o apetite…
P.S: Actualmente, as duas únicas plantações de chá na Europa encontram-se na ilha de S. Miguel, nos Açores: Gorreana e Porto Formoso. Vale a pena visitar.
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