Plantas aromáticas, medicinais e condimentares

Chegou um dos momentos mais esperados do ano: FÉRIAS!!! Nos próximos dias estarei ausente deste estaminé, mas prometo voltar cheio de notícias fresquinhas!!! Até breve!!!

Um dos meus desportos radicais favoritos: e não, não é num qualquer parque aquático do Algarve, mas sim algures, deslizando numa queda de água sobre rocha dura, com mais de 30 metros. No pior, apenas alguns arranhões, galos vários e uma ou outra pisadura... Onde será??!!!!

O CITAB e o Departamento de Biologia da Universidade do Minho organizam de 19-23 de Julho um Workshop onde é apresentada uma perspectiva das utilizações  tradicionais e utilizações actuais das plantas medicinais e aromáticas, seus princípios activos e actividades biológicas, bem como a sua manipulação biotecnológica, visando a formação científica nesta área de conhecimento e orientando para as suas potencialidades sócioeconómicas na era pós-genómica.

■ Medicinal and Aromatic Plants: Uses, Bioproducts, Bioactivities & Biotechnology.
■ Medicinal properties of Hypericum sp.. The specific case of antimicrobial activity of H. perforatum, H. androsaemum, H. undulatum.
■ Bio-insecticides made from MAP products: anti-insect activity of Lavandula angustifolia and Foeniculum vulgare essential oils.
■ Phytomedicines from Echinacea purpurea and Calendula officinalis: bioactivities, applications and biotechnology.
■ Usos tradicionais de plantas aromáticas e medicinais.
■ Métodos de recolha e tratamento da informação etnobotânica (Plantas Aromáticas e Medicinais).
■ In vitro cultures as a biological platform to evaluate allelopathic activities of plant extracts.
■ Analysis of antigenotoxic and antioxidant properties of Ginkgo biloba leaf extract using the model organism Saccharomyces cerevisiae.
■ Oxidative DNA damage protection and repair by polyphenolic compounds in PC12 cells.
■ MAP phenolic components: functions and applications.
■ Essential oils: composition, properties, biossynthesis and accumulation of the terpenic components.
■ How to grow cells from tea: using phytotherapeutics to modulate cell fate and tissue homeostasis.
■ Natural products as source of potential chemotherapeutic agents for the control of colon cancer progression - the case of Salvia extracts and some isolated compounds.
■ Desafio da Corticeira Amorim para o estudo das potencialidades de co-produtos da cortiça nas áreas da saúde ambiente.
■ Medicinal properties of Sambucus nigra. Antocianidine content and evaluation of several in vitro parameters using the HepG2 cell line.
■ Biological assays for the investigation of antidiabetic properties of plant extracts.

● Extraction and analysis of MAP phenolic constituents.
● Extraction and analysis of the essential oils.
● Identification of the essential oil constituents.
● Determination of antioxidant activity in HepG2 cells: cell viability assays.
● Visita guiada a uma exploração agro-industrial de Plantas Aromáticas e Medicinais (Cantinho das Aromáticas – Canidelo, Vila Nova de Gaia).

ORGANIZAÇÃO Manuel Fernandes Ferreira
CITAB - Departamento de Biologia

Universidade do Minho

Campus de Gualtar
4710-057 Braga

Telef: 351 253604310/5
Fax: 351 253678980
Email: manuel.fernandes.ferreira@gmail.com

Grande desafio este de encontrar uma relação histórica entre Portugal – Brasil – Holanda, através de uma planta!!! Mas existe (este e muitos mais) e aqui fica:

A cana sacarina (Saccharum officinale) é uma planta originária do sudeste asiático, onde é cultivada há milénios. As primeiras notícias na Europa falam sobre “uma espécie de bambú que produzia mel sem intervenção das abelhas, servindo também para preparar uma bebida inebriante”.

O Infante D. Henrique (1394-1460) viu no açúcar uma fonte de financiamento e por isso deu prioridade à sua cultura na Madeira (1420), em detrimento dos cereais, motivado pelos preços elevados que o açúcar conseguia nos mercados ricos do norte da Europa. Tudo foi planeado com cuidado e visão. Mandou vir especialistas na sua produção do mediterrâneo, tomou medidas que dificultavam a fixação de outros estrangeiros na ilha. O açúcar era de boa qualidade e o custo mais baixo que o do mediterrâneo, assim conseguiu dominar o mercado.

Também nos Açores (1439) a cultura começou a ser feita, de início na ilha de Santa Maria e depois em São Miguel. Não conseguia competir em qualidade com o da Madeira e havia falta de lenhas para obter o açúcar.

O comércio de açúcar na Europa passou a estar quase integralmente nas mãos dos portugueses, ou pelo menos, a passar pelas suas mãos. Os altos proventos obtidos, o aumento do consumo na Europa, o abaixamento de preço, o não conhecimento de outras culturas igualmente rentáveis, o convencimento que o progresso para sul permitiria encontrar condições cada vez mais favoráveis à cultura, de cujo rendimento dependeria, pelo menos em parte, o esforço dos descobrimentos, justificaram que a cana fosse sucessivamente introduzida nos novos territórios à medida que iam sendo descobertos e logo colonizados. Esta planta foi assim o sustentáculo do povoamento e da colonização.

Este vídeo do programa Biosfera da RTP2 mostra o Thymus x citriodorus, híbrido variável entre o tomilho-poêjo (Thymus pulegioides) e o tomilho-vulgar (Thymus vulgaris), o tomilho-limão apresenta folhas verdes ou, no caso de algumas variedades, amarelas ou brancas e verdes, que encantam quem as cultiva.

Excelente para utilizar em vasos e floreiras e a delimitar bordaduras de jardins, possuindo um período de floração alongado e espectacular, atraindo diversos insectos polinizadores. É presença essencial em qualquer jardim de cheiros.

Para ver o artigo completo sobre esta planta que se encontra lá mais para trás, clique aqui. Para adquirir esta planta, clique aqui.